Beleza se põe à mesa
A primavera chegando e com ela as flores e a profusão de cores vibrantes.
Os encontros “au tour de la table” ficam mais alegres após o período de frio, quando apenas uma sopa bem quentinha pode nos confortar.
Pensar em receber família ou
amigos para uma refeição, deve
ser um gesto de carinho e cheio
de atenções.
Após a lista dos convidados,
vamos pensar no cardápio,
que deve ser adequado aos
comensais.
Afi nal, nada de servir um steak mal
passado para um vegetariano, não é? Aliás, nem
se fosse bem passado!
Comidas exóticas, só devem ser servidas para iniciados no assunto, e de preferência com um
aviso prévio.
É muito simpático, ao fazer o convite, questionar o amigo se ele gostaria de provar o porquinho
da Índia, que o seu fornecedor especial acabou de receber, pensar naquele casal que não gosta
de bebidas alcoólicas e, se puder, se lembrar que aquela sua amiga querida a d o r a creme de
papaia com cassis.
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1. Borda da mesa
2. Souplast (opcional)
3. Prato de serviço
4. Prato de entrada/salada
5. Prato de pão
6. Eixo de colocação do prato de pão
7. Colher para entrada ou sopa (caso servida)
8. Garfo e faca de entrada ou primeiro prato
9. Garfo e faca de prato principal
10. Faca de manteiga
11. Talheres de sobremesa ( a faca é colocada caso sirvam-se frutas)
12. Copo/taça de água ( sempre o maior)
13. Taça de vinho tinto
14. Taça de vinho branco
15. Taça de champanhe ou espumante
16. Guardanapo
17. Eixo de colocação dos copos
18. Eixo de colocação dos copos ( opcional caso tenha espaço na mesa.)
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Uma vez tomados os cuidados com a lista de convidados – não colocar jamais à mesma mesa
pessoas que não se relacionam bem – e o cardápio elaborado, vamos cuidar do visual do nosso
jantar.
Pense num espetáculo do Folies Bergère. A louça faz o papel das vedetes, os cristais são os músicos
e os talheres a orquestra. Que show!!!
Não se deve elaborar o cardápio, sem levar em conta onde e como vamos servir determinado
prato.
Aqui é que entra a sua criatividade!
O tão clássico e delicioso cocktail de camarão, fica destruído se servido numa cumbuquinha
de louça. E não é por não ter as clássicas taças com o compartimento para gelo moído que você
irá deixar de serví-lo. Uma elegante taça de dry martini cumpre lindamente essa função.
Tirar a comida do plano baixo da mesa é tão importante, que os grandes “Chefs de Cuisine” já
há algum tempo fazem verdadeiras construções – ou empilhamentos – para melhor apresentar seus
pratos. Além de valorizar a beleza da sua louça.
Também é muito importante pensar nas cores.
Você já parou para pensar por que classicamente a feijoada é servida em panelas de barro
marrons? A panela é para que a feijoada se mantenha quente por mais tempo e a
cor marrom, é para não dar ênfase aos pingos e bordas manchadas de caldo de
feijão. Tem lógica, não?
Fabio Arruda
Palestrante, consultor e autor de livros sobre
Etiqueta e Comportamento
http://www.fabioarruda.com.br
Ilustração do livro do autor, SEMPRE, ÀS
VEZES, NUNCA Ed Arx
Tem também muita graça, servir uma sopa fria. Se o creme de aspargos ou a vichyssoise
for servida num bowl. Imagine um bowl verde escuro e uma atrevida folha de cerefólio
delicadamente pousada sobre o creme off white? Impossível não achar lindo!
Uma mesa posta com pratos brancos e verdes, por exemplo, pode fi car deslumbrante!
Esta brincadeira pode alcançar os mais variados tons e texturas. Divirta-se!
Ah! A toalha deve estar impecável! Sem manchas nem vinco das dobras.
Os copos de uma mesa dão um show à parte!
Com suas diferentes alturas e bem posicionados, à direita do sous plat, de uma única cor
ou de cores variadas, combinando com os demais elementos da mesa, de longe já dão
visualmente uma prévia do que será o festim!
Arranjo de mesa. Foi-se o tempo que apenas as flores podiam enfeitar o centro de mesa.
Frutas, legumes ou apenas folhagens exuberantes também fazem este papel.
Muito importante a altura do arranjo, pois nunca deve ser um incômodo visual para a
descontraída conversa que deve se estabelecer entre os convivas.
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A Arte da Iluminação
Além de belas peças, um dos itens mais importantes na decoração de um ambiente é a iluminação. Ela é um dos principais instrumentos à disposição dos decoradores, cenógrafos de todas as casa. É com uma iluminação adequada que se integra um ambiente ao outro de forma harmoniosa.
Esses artistas de ambientes sabem aproveitar e valorizar muito bem a luz natural, porém a noite, dependemos totalmente da luz artificial
O abajur tem grande destaque na “arte de iluminar”, pois com ele é possível transformar o ambiente de acordo com a ocasião.
Mas não podemos falar na origem dos abajures, sem citar a origem das lâmpadas elétricas. E acreditem, o primeiro deles surgiu nas ruas. Foi o poste de luz que virou abajur e não o abajur que virou poste! Curioso não?
A palavra abajur vem do francês (abat-jour) e significa “abaixar a luz”. Sua origem se deu no século XV em Paris e muita coisa aconteceu desde então. Naquela época, a lâmpada elétrica ainda não tinha sido descoberta e as ruas eram iluminadas por lâmpadas de petróleo.
A iluminação expandiu-se de forma industrial, pelo empreendedor Friedrich Albert Winsor, que distribuiu gás para formar a chama através de gasoduto. Empresas concorrentes desenvolveram lampiões a gás. Era feita então a primeira distribuição de luz, por rede, em grandes cidades, para ruas e casas.
Finalmente em 1879, Joseph Swan e o grande inventor milanês Thomas Alva Edson, combinaram e melhoraram os estudos de outros cientistas e chegaram primeiro ao resultado do filamento incandescente. Testaram várias opções até chegarem ao que conhecemos hoje, como filamento de tungstênio (aquela molinha de metal que conseguimos ver dentro da lâmpada elétrica incandescente).
Thomas Edson inventou a lâmpada que foi colocada em “abajoures”, para tornar os ambientesmais confortáveis e agradáveis aos olhos.
Para não errar, é importante que observemos dois princípios:
- A iluminação deve ser distribuída.
- Os abajures de um ambiente não necessitam ser iguais, mas deve haver certa relação entre eles e com as cores do ambiente.
Curiosidades :
Em Portugal, abajur (ou abajour) não se refere à luminária (ou candeeiro), mas
sim a este material cônico, que resguarda a luz e que lhe atenua intensidade.
As primeiras luminárias públicas em Milão foram fi nanciadas pelo sorteio de uma
loteria, data de 1784.
Paris carrega, mundialmente, o título de Cidade Luz por ser uma cidade muito
iluminada, mas, principalmente, por causa do movimento intelectual Iluminismo.
Foi um movimento que uniu varías correntes fi losófi cas, religiosas, pensadores e
artistas mundialmente renomados, com um único objetivo: o progresso humano
e social.
Expediente:
O Attualità é uma publicação quadrimestral do Empório La Poltrona.
attualita@emporiolapoltrona.com.br
Criação e Projeto Gráfi co: Zarov Marketing Associados http://www.zarov.com.br
Jornalista Responsável: Patricia Tartari – MTB 35.651
Impresso e acabado na Trevo Set Gráfi ca e Editora LTDA.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refl etem necessariamente a opinião
do informativo. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer
meio, sem prévia autorização dos autores.
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História da Poltrona
As poltronas exercem um fascínio afetuoso com o seu dono. Não existe a poltrona do papai?
Pois é, está implícito, que só ele quando chega cansado do trabalho, pode usufruir do conforto da poltrona!
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Qui ne se sent pas le roi ou la reine de siéger dans une très belle chaise?
(quem nunca se sentiu um rei ou uma rainha sentado em uma bela poltrona?)
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Quando imaginamos um palácio, habitado por reis, rainhas, príncipes e princesas, personagens que a história, por vezes, nos faz confundir com contos de fada, logo nos vem à memória as belas e suntuosas poltronas que serviam de trono. Mas como será que surgiram as poltronas?
Conta a história que a primeira poltrona foi criada no antigo Egito com a função de servir aos faraós. Essa nobre criação, que serviria como trono, era revestida com ouro e pedras preciosas. Símbolo do poder dos reis e da nobreza da aristocracia, as poltronas, além de história para contar, têm lugar de destaque em qualquer ambiente!
Então temos as lindas poltronas reais, com suas histórias magníficas. Por isso falei do fascínio e também do símbolo de poder.
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No leilão do famoso estilista Yves Saint Laurent, esta poltrona, a sua predileta, foi arrematada por nada menos que US$ 28 milhões na galeria Arts Decoratifs de Paris. É inacreditável pelo montante, mas um objeto de arte tem o valor que damos a ele. Essa peça foi comprada pela mesma pessoa que a vendeu e foi desenhada pela designer Frances Eillen Gray na década de 20. O lance inicial era de US$ 3 milhões.
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Curiosidade!
Na sociedade romana este móvel era símbolo de poder e nobreza. As poltronas se encontravam com Triclinum, locais ou cômodos que se utilizavam para fazer refeições e grandes jantares.
Nesses ambientes colocavam-se três poltronas ao redor de uma mesa baixa e os homens descansavam enquanto comiam. Depois se valiam do conforto do móvel para fazer a sesta, aquele cochilo gostoso que os europeus, inteligentemente, fazem, principalmente nas pequenas cidades.
A única capital que mantêm esse hábito é a adorável e desenvolvida Madri.
Este tipo de descanso só podia ser realizado pelos homens já que as mulheres eram obrigadas, além de permanecer sentadas em cadeiras convencionais, a não praticar este descanso.
Mas voltando à poltrona, antigamente ela era um móvel elitista, utilizada por apenas uma pessoa e não para a quantidade que hoje está acostumado a abrigar. Apenas depois da época da industrialização que a poltrona se converteu em um móvel imprescindível na vida dos cidadãos e da grande massa.
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História do Espelho
Um Pouco da História…
Ele surgiu na Idade do Bronze, 3000 AC, era a manufatura de uma superfície capaz de refletir imagens.
Os antigos sumerianos poliam o bronze com areia sem conseguir ainda imagens muito nítidas.
Os primeiros espelhos de vidro, com uma fina camada metálica refletora, apareceram em Veneza no ano de 1300, obra de um artesão desconhecido.
Mais do que a imagem, os venezianos valorizavam o brilho da peça como jóia ou item de decoração, alguns até com um valor maior ao das obras de grandes artistas renascentistas da época.
Só com a melhoria do método de fabricação, a partir do século XIX, é que seu uso se difundiu pelo mundo.
Naquela época o valor do espelho era muito alto, mas à medida em que os processos de fabricação se popularizaram ficou cada vez mais comum as pessoas terem em casa, passando a fazer parte do cotidiano das famílias.
Sua fabricação é feita a partir do vidro e para essa transformação geralmente se utiliza uma solução de nitrato de prata que é aplicada em jato pela superfície. Já sua nitidez se deve ao polimento e ao baixo índice de absorção de luz.
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O espelho tornou-setão importante em nossas vidas que até mesmo antes de acabar de acordar já estamos olhando nossa imagem refletida, sem contar que é nosso “terceiro olho”. Realmente é um bom amigo!!!
3. Espelho bisotê moldura folheada à ouro. 1,40×0,80m. 10x R$ 175,00.
4. Espelho Moldura em rádica. 1,40×0,80m. 10x R$ 115,00.
5. Espelho com moldura argento. 1,40×0,80m. 10x R$ 168,00.
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Cores Inverno 2009
Eu adoro o inverno, considero como uma estação chique, elegante e aconchegante. Uma estação forte e marcante assim como suas cores!!!
Para o outono/inverno 2009 temos vários tons de marrom em destaque, os amadeirados remetem ao conforto e aconchego de uma lareira, já as nuances alaranjadas mesclad
as com o dourado nos revela a luz que aparece nessa época do ano.
Gisele Bolla, é colunista do site Amaury Jr.
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O preto, cinza, marrom e o xadrez continuam predominantes, mas não únicos. O bacana é unir o chique, o clássico e o casual com muito bom gosto, sempre privilegiando contrastes de tons frios com cores vivas, o mistério clássico das cores mais fechadas e a brincadeira gostosa e casual de brilho e luz.
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Cinzas profundos e em tons glaciais como prata e gelo são evidenciados pel
as cores intensas como o pink, vermelho e violeta. São os brilhos monocromáticos inspirados nas luzes das cidades.
Cores vivas e fortes em contraposição com a modernidade dos tons acinzentados nos levam à uma atmosfera moderna e urbana, para os mais ousados, até mesmo futurista!
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Já para os mais básicos e discretos a elegância vem com os tons pastéis. As cores escuras mais sóbrias vem com inspiração dos filmes dos anos 40 fazendo um paralelo entre jogo de luz e sombra.
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Não podemos nos esquecer também dos tons de verde que aparecem em tons selvagens, vegetais e minerais, como o verde oliva que veio para ficar, afinal na estação que começa agora na Europa muitas vitrines ainda exibem tons de verde, entre eles o chamado verde enxofre.
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Milão respira design!
A charmosa cidade de Milão, famosa como uma das capitais do mundo fashion, pára todos os anos no mês de abril durante o I Saloni. Por uma semana, Milão vive e respira design. Pessoas de todas as partes se concentram na maior feira de móveis e decoração do mundo e toda a cidade de Milão se mobiliza para esse importante evento. Desde o transporte urbano, com cartazes e faixas alusivos a feira, até as mais famosas grifes que aderem ao design e usam poltronas, espelhos e objetos premiados para compor as vitrines de suas coleções.
A primeira impressão ao olhar o complexo montado em Milão para o Salão do Móvel é o de que realmente o local abriga a maior feira do setor no mundo. O I Saloni (I, em italiano, é plural, ou seja, Os Salões) é composto da seguinte forma: Salão Internacional do Móvel (48ª edição – 1.496 expositores de 31 países), Salão Internacional de acessórios e itens para decoração (23ª edição – 525 expositores de 25 países), Euroluce – Salão Internacional de Iluminação (25ª edição) e Salão Satélite/SaloneSatellite (12ª edição – 702 designers de 37 países).
Ao todo são 202.350 metros quadrados distribuídos em 24 pavilhões e uma área específica para o Satélite.
O 48º Salão Internacional de Milão é o maior evento mundial do setor e aconteceu entre 22 e 27 de abril, apresentando uma ampla variedade de artigos que vão desde objetos de antiquário, até peças inovadoras, sustentáveis, tecnológicas e clássicas.
Milão muda o olhar das pessoas e a cada ano os profissionais voltam da feira renovados, trazendo muitas idéias e inspirações. Para Antonio Brendaglia (Export Manager) da Empresa Bruno Piombini: “Os clientes de todo o mundo agora procuram algo mais colorido. Não sabemos se será por muito tempo, mas tudo indica que sim. Parece que as pessoas estão cansadas de “minimalismo.”
O Salone Internazionale del Móbile por ser a maior mostra de design de mobiliário do mundo acaba sendo um centro gerador de inúmeros eventos paralelos relacionados à arte, arquitetura, design e tecnologia. A cada ano, mais e mais profissionais visitam a feira de Milão em busca das tendências. Acompanhe o que o Attualitá selecionou e clicou para você conhecer.
Tendências
Milão é um show de tendências, formas, cores e conceito.
Design
Inusitado, inovador, intrínseco. O design está presente em tudo e é impossível não se apaixonar por esse mundo.
Releituras
Unir o clássico ao moderno através de releituras é uma tendência forte.
Milão é azul
Assim como na moda, o azul chegou à Milão como uma tendência forte na decoração.
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A História do Chá
O chá é considerado uma bebida milenar, nasceu na China e seu uso está registrado desde pelo menos o ano 1.000 A.C.
Proveniente da infusão de ervas ou frutas, é uma bebida que agrada a todos, independente de qual seja sua finalidade e mesmo contendo cafeína.
O verdadeiro chá é uma fonte natural do aminoácido teanina, metabólitos da cafeína e substâncias antioxidantes que protegem o organismo dos danos provocados pelos radicais livres. É uma bebida quase isenta de carboidratos, gorduras e proteínas.
E são nos dias chuvosos e frios que mais nos lembramos e apreciamos um bom chá fumegante, com sabores de diversas ervas, frutas ou misturas exóticas.
Uma pausa para um chá é um momento especial, ideal para relaxar e apreciar o encanto das pequenas coisas à nossa volta. Ao calor da lareira conseguimos ter conversas agradáveis sobre tudo e mais alguma coisa, quem sabe uma companhia especial, até mesmo um livro fazendo um momento só seu. Aquecemos o corpo com um chá servido por belíssimos bules e xícaras especiais, com isso ficamos mais leves, libertamos o espírito e nos fazemos um mimo!
Na Inglaterra há o famoso chá das cinco. Uma tradição britânica introduzida na Corte Inglesa pela Rainha Catarina de Bragança de Portugal. Lá, o chá preto é o mais utilizado em detrimento do chá verde, e é acompanhado com leite e açúcar.
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Mariage Frères – Maison de Thé à Paris (depuis 1854). 35 rue du Bourg-Tibourg | 75004 PARIS | FRANCE No século XVII, durante o reinado Louis XIV, alguns membros da família Mariage foram escolhidos para dar início ao comércio de chás e especiarias com a Índia Oriental. Foi aí que a loja surgiu e é por isso que a família Mariage é conhecida como a mais tradicional e famosa pelo seu savoir-faire na França e no mundo. Indo à Paris não deixe de conferir!
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Mas voltando ao berço dessa bebida, os chineses chamam a arte de preparar o chá de China-Cha Dão e entre as curiosidades está a de que eles quando bebem chá, apreciam primeiro o seu aroma, em seguida fazem um agradecimento batendo 3 vezes na mesa com o dedo.
Vale dizer que os tipos de chás são classificados de acordo com o processo pelo qual passam.
As xícaras são colocadas em círculo e serve-se a bebida de
uma só vez, até a metade, os chineses acreditam que a outra metade se
completa com amizade e afeto.
É mais do que uma simples bebida.
Agrega sentimentos!
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CHÁ, CAFÉ E SIMPATIA
Fiquei muito feliz com o convite de Nádia Guimarães, para participar da estréia do informativo Attualità.
Primeiro, porque não é de hoje que sou cliente (do tipo muito apaixonado) pelos móveis do Empório La Poltrona.
Jamais vou me esquecer quando entrei na loja de Vinhedo pela primeira vez: foi um impacto daqueles ver tamanha categoria e qualidade reunidos em um mesmo espaço.
Mais tarde, fiquei novamente apaixonado, desta vez ao ver as coleções de artigos para mesa e cozinha.
Como jornalista e produtor de temas relacionados à gastronomia, o Empório La Poltrona passou a ser uma espécie de maná infindável, o sonho de todos que escrevem sobre temas que associam boa mesa e bom gosto.
Sigo um apaixonado, agora com um motivo extra: a publicação do Attualità, pelo qual pretendo ficar sabendo das últimas novidades e ter acesso ao elegante universo da loja.
O convite da Nádia veio com um pedido para que eu escrevesse duas receitas sobre chá e café, que seguem abaixo.
A simpatia fica por conta da visível satisfação que a empresária tem em fazer do seu Empório La Poltrona um ponto de encontro de pessoas que não vêem classe, requinte e acessibilidade como “opcionais”, mas sim como “itens de série”, o que faz toda a diferença.
Vida longa à Attualità!
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Quando o Inverno Chegar…
Quando o inverno chegar…
“Quando o inverno chegar eu quero estar junto a ti”.
Já dizia a música do nosso querido Tim Maia.
Considerado a estação mais charmosa do ano, o inverno tem um forte apelo nas cores e nos sabores.
Reúne ainda, com primazia, o aconchego, a tranqüilidade, o silêncio e outros encantos.
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Receitas
Frapuccino Vinhedo (Por Fernando Kassab)
Frapuccino Vinhedo
Ingredientes:
(2 pessoas)
1 xícara (chá) de leite gelado
1 colher (sopa) bem cheia de café solúvel
Açúcar a gosto
2 bolas de sorvete de chocolate
50 g de pequenos de chocolate meio-amargo
1 pitada de canela
Preparo:
– Coloque o leite no copo do liquidificador e acrescente os demais ingredientes; bata tudo muito bem, até espumar levemente.
– Sirva bem gelado.
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Chá Verde La Poltrona (Por Fernando Kassab)
Chá Verde La Poltrona
Ingredientes:
500 ml de água fervente | 3 sachês de chá verde
Suco de 1 laranja | Açúcar a gosto
Gelo a gosto | Folhas de hortelã
Frutas variadas picadas, com as cascas, em cubinhos
Preparo:
– Quando a água for levantar fervura, retire-a do fogo e prepare o chá; deixe-o esfriar em temperatura ambiente e refrigere por três horas antes de finalizar a receita
– Coloque o chá no copo do liquidificador e junte o suco de laranja, açúcar, gelo e as folhas de hortelã; bata bem, até quebrar todo o gelo.
– Distribua as frutas picadas em copos altos, acrescente mais gelo se desejar, e cubra-as com o chá bem gelado; quando servir, coloque uma colher de sopa em cada copo.
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Pato de Panela com cogumelos e mini cebolas ao vinho tinto (por Chef Gioancarlo Bolla)
Ingredientes
1 Pato cortado em pedaços (ave de 1,5 kg), temperado a seu gosto .
1 Xícara de café de farinha de trigo | 50 Gramas de manteiga
50 Ml de azeite | 3 Copos de vinho tinto | 1 Galho de tomilho
2 Folhas de louro | 200 Gramas de cogumelos frescos
12 Mini cebola | Sal e pimenta do reino moída a gosto
Modo de preparo
1. Passar ligeiramente na farinha os pedaços de pato e colocá-los numa panela
2. Depois de aquecer bem o azeite e a manteiga (reserve uma pequena parte de manteiga para as mini cebolas depois) deixar dourar.
3. Adicionar o vinho, colocar o sal e a pimenta do reino, tomilho e as folhas de louro.
Cozinhe em fogo baixo com a panela tampada por 30 minutos.
4. Em uma frigideira dourar as mini cebolas com manteiga
Feito isso, colocar os cogumelos cortados em fatias, as cebolas já douradas e deixe cozinhar por mais 30 minutos, se for necessário adicionar água bem quente durante o cozimento.
Pode ser arroz branco ou purê de batatas para acompanhar este prato.
E um bom vinho tinto para harmonizar com o pato.
Serve 4 pessoas.
Buon Appetìto!
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Vinhos & Comidas
Como combinar Vinhos & Comidas
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Muito se pergunta sobre que vinhos combinam com quais comidas.
Em vez de dar uma lista enorme de comidas com uma lista ainda maior de vinhos que combinam com elas, é muito melhor explicar os princípios que regem essa combinação, que são muito simples.
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Primeiro
Prato leve pede vinho leve, prato forte vai melhor com vinho encorpado. Assim, a questão não é que os peixes combinam com vinho branco e as carnes com vinho tinto, mas sim que o peixe, que é um prato leve, combina com vinho leve.
Como os vinhos brancos são normalmente mais leves que os tintos, ficou essa idéia de que é vinho branco que combina com peixe. Se você servir um tinto encorpado com um peixinho no vapor, não vai nem sentir o gosto do peixe. Se servir um branco leve com um cabrito condimentado, aí não vai sentir é o gosto do vinho.
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Segundo
Prato mais ácido pede um vinho com acidez mais alta, e doce pede vinho doce. Quanto mais doce o prato, mais doce deve ser o vinho, assim como quanto mais ácido o prato, mais ácido deve ser o vinho.
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Terceiro
Há três coisas nos vinhos que cortam, ou dão a sensação de cortar, a gordura da comida: as bolhinhas dos espumantes, a acidez e os taninos.
Os espumantes em geral, além do gás, das bolhinhas, têm bastante acidez, por isso vão muito bem com pratos gordurosos. Além de cortar a gordura da comida, as bolhinhas dão também uma sensação de frescor, o que é ótimo no verão. Quanto à acidez, normalmente, os vinhos produzidos em climas mais frios têm mais acidez que os de locais quentes.
Assim, por exemplo, os vinhos do norte da Itália têm normalmente mais acidez que os do sul daquele país. Já é mais difícil saber quais vinhos têm mais tanino sem provar a bebida, porque depende também da maneira de produzir o vinho. Mas no geral os vinhos mais jovens têm mais tanino que os mais velhos.
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Quarto
Alguns pratos realmente não combinam com vinhos, como salada temperada com vinagre, por exemplo.
Não há vinho que resista. Mas se você temperar a salada com um pouco de aceto balsâmico ou um pouquinho de limão, em vez do vinagre, a coisa vai melhor. Ovo e chocolate também não combinam bem com vinhos. Com ovo, maionese por exemplo, beba água ou vá de branco jovem com boa acidez, mas não espere uma grande combinação. Já o sabor e a textura do chocolate são tão fortes que amortecem as papilas gustativas e matam os vinhos.
As exceções são os vinhos também muito fortes, como os vinhos do Porto tintos e o Banyuls, um vinho francês da região dos Pirineus. Também não combinam com vinhos a alcachofra, o alho e a azeitona.
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“Quando dizemos que uma comida não combina bem com vinho, não quer dizer que não dê para bebê-lo com essa comida.”
Significa simplesmente que nem a comida vai ficar melhor com o vinho nem o vinho vai agradar mais com essa comida. Ou, o que seria ainda pior: o vinho pode matar a comida ou a comida pode arruinar o sabor do vinho. Por isso, não vale a pena abrir um grande vinho nessas situações.
É importante ter em mente que quando se diz, por exemplo, que vinho não combina com salada temperada com vinagre, não é porque se necessite de um paladar privilegiado para perceber isso ou porque esteja escrito nos livros. Qualquer um que provar essa combinação vai ver que não funciona.
É só experimentar o mesmo vinho com a salada e depois com a carne ou a massa e qualquer um vai chegar à mesma conclusão.
No fundo, respeitadas as diferenças de gosto, as opiniões sobre o que combina ou não combina não costumam variar.
E para que servem então as listas dos livros dizendo o que combina melhor com um certo prato? Bem, se você nunca provou antes uma determinada combinação (um certo vinho com um certo prato) é razoável recorrer a quem já experimentou.
É por isso que o que vale mesmo é o seu gosto e o seu bom senso na hora de programar a combinação do vinho com a comida. Usando as regrinhas explicadas acima, você certamente não vai errar!